"Os Diabo na Cruz recolhem, em “Virou!”, os sons da nossa terra para os devolverem mais eléctricos do que nunca. As canções soam: ora, modernas; ora, tradicionais. Um festim destes não deve, nem pode, acabar."
Cláudio Vieira Alves, Contrabando
DIABO NA CRUZ nasce em 2008. Uma nova geração de músicos e escritores de canções, de ideários tangentes, tinha-se aproximado de Jorge Cruz – e vice-versa. João Coração pediu-lhe orientação para um primeiro disco, Tiago Guillul e Samuel Úria convidaram-no para espectáculos dos Ninivitas e Manuel Fúria levou-o a produzir Os Golpes. Relembra ainda concertos em grupo no Arcaz Velho, em Alfama, onde encontrou Bernardo Barata (Feromona), recorda a presença de João Pinheiro (TV Rural) na banda de Coração e reconhece uma génese em trio para novas soluções ao nível da sua produção: “a ideia era deixar tudo sair rápido, naquela ‘corrente de consciência’ beat que serviu de inspiração ao Dylan mais torrencial. Mas descobri no processo que o que me habitava eram os vinis do meu pai… O "Pano Cru" e o "Salão de Festas" do Sérgio Godinho, o "Romances" e "Os Malteses" do Vitorino, o "Pois Canté" do GAC, o "Histórias de Viajeiros" e o "Por Este Rio Acima" do Fausto, o "Coisas do Arco da Velha" da Banda do Casaco, o "Com As Minhas Tamanquinhas" e o "Cantigas do Maio" do Zeca Afonso”.
MBARI (http://mbarimusica.blogspot.com/2009/10/diabo-na-cruz-virou.html)
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